terça-feira, 15 de maio de 2012

o que voce entede por filosofia

Filosofia é um universo que investiga e estuda como podemos viver, que tipos de coisas realmente existem, como são e ate que ponto elas são. é o campo onde as pessoas se perguntam o que existe, porque existem, pra que existem. A filosofia abre alas para refletirmos melhor sobre o mundo em que vivemos, o que usamos e o que somos.

teoria de dois mundos defendidos por platao

Platão (428/7-348/7 a. C) é marcado em toda a História da Filosofia como sendo um grande propagador das ideias de seu mestre, o também filósofo Sócrates (470/469-399 a. C). A sua obra literária, constituída de diálogos, tem Sócrates como o personagem principal, sempre envolvido em discussões com os mais diversos tipos de pessoas da Grécia. Deste modo, fica difícil estabelecer um ponto onde termina o pensamento socrático e onde se inicia o pensamento de Platão.
Porém, no momento em que Platão inicia sua discussão sobre a noção de ideia, como essência da coisa em si, independente do intelecto e de todas as outras coisas, o seu pensamento começa a tomar ares de algo próprio. Platão inicia com este estudo, um método de pesquisa de característica matemática, colocando um principia e aceitando aquilo que está de acordo com ele, rejeitando o que está em desacordo com este mesmo principio. Segundo Sócrates, esta é uma “ação de geômetra”, que propõe hipóteses das quais se extrai as consequências lógicas.
A “Ideia” para Platão não representa um simples conceito ou uma mera representação mental. Ela representa uma causa de natureza não física, uma realidade inteligível, ou seja, representa aquilo que o pensamento mostra quando está livre do sensível, constituindo o chamado “verdadeiro ser”. Outro termo usado por Platão para representar esta sua noção de Ideia é Paradigma, ou seja, a Ideia é um modelo permanente de cada coisa (como cada coisa deve ser).
Todas as Ideias existem “em si” e “por si”, ou seja, não estão relacionadas a nenhum sujeito particular, nem podem ser moldadas à vontade de ninguém especificamente. Esta característica permite compreender que as Ideias não podem ser mais do que realmente são. Isto quer dizer que elas se mantêm sempre da mesma maneira, puras, imóveis e impossíveis de se tornarem outra coisa. Por exemplo, a ideia de “Belo em Si” não pode sob-hipótese alguma se tornar feia. Para que algo seja considerado feio, deve estar incluído apenas na Ideia de “feiura”.
As Ideias habitam uma esfera própria, mantendo suas características de unidade, pureza e imobilidade. Mas elas se manifestam em outro plano, no das coisas sensíveis, ou seja, no nosso mundo. A partir de então, tem-se uma dualidade de mundos na filosofia de Platão no que diz respeito às coisas que existem e que podem ser conhecidas. Estes dois mundos são conhecidos pelos nomes de Inteligível (das Ideias) e Sensível (das Representações). O período da vida filosófica de Platão em que aconteceu esta descoberta do inteligível, e consequentemente, a sua relação com o sensível, é conhecido pelo nome de Segunda Navegação. Trata-se do abandono de Platão em relação aos estudos unicamente voltados aos sentidos e às coisas físicas, como faziam os naturalistas anteriores a ele. O filósofo grego valoriza acima dos sentidos, o raciocínio puro, que é captado pelo intelecto, em outras palavras, o verdadeiro conhecimento.
Platão, após fazer esta distinção entre dois mundos, aplica estes conceitos à esfera do ser humano, construindo uma concepção dualista de homem. Aliás, este ponto é muito importante para a compreensão da Filosofia de Karl R. Popper, principalmente para saber quais foram as bases para sua ideia de dualismo e mais tarde de pluralismo.

terça-feira, 8 de maio de 2012

filosofia moderna

Filosofia moderna é aquela que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII e XVIII, tendo seu início no Renascimento e se estendendo até Emanuel Kant.
Esta filosofia possui algumas características que são consequências da perda de contato com as grandes sínteses surgidas no século XIII, sendo as principais as seguintes:
1. Individualismo: quer dizer, a tendência a descuidar da tradição para acentuar o caráter pessoal do próprio pensamento. A filosofia medieval, caída em descrédito, é comumente ignorada ou conhecida superficialmente. Os novos filósofos não crêem que valha a pena obter conhecimentos profundos acerca de uma doutrina que todos consideram superada. Daqui a tendência a construir cada um uma síntese total desde os fundamentos, e daqui também a multiplicidade de sistemas, aliás contraditórios entre si. A atitude de Descartes, como a de Bacon e a de Kant, é a de começar desde o princípio, refazer o todo, ser iniciadores.
Nasce desta maneira uma alteração do conceito de verdade filosófica que se contamina com o de
2. Originalidade: contaminação não declarada, mas real. Concebe-se a originalidade mais como novidade que como 're-pensamento', penetração e desenvolvimento progressivo de um núcleo já discutido e aceito. A filosofia tende, deste modo, a apresentar-se como uma revelação, uma manifestação da individualidade de cada filósofo, fracionando-se nas várias 'visões de mundo', condicionadas pela capacidade engenhosa de cada personagem e de cada nacionalidade. Parece que se perde o conceito mesmo de verdade e de filosofia como patrimônio necessariamente universal e susceptível, portanto, de graduais aperfeiçoamentos, para transformá-lo no conceito artístico de criação original.
A originalidade da filosofia traz consigo outro caráter a mais
3. A liberdade de procedimento: não somente no sentido de independência da doutrina revelada, mas também no sentido de falta de preocupação demonstrativa; as obras filosóficas dos tempos modernos têm uma forma expositiva e, frequentemente, mais que demonstrar, sugerem; mais que persuadir, sugestionam. Isto vai ligado, em parte, também, com o abandono da forma silogística e em geral com o descuido dos procedimentos formais: a escolástica decadente havia abusado deles, a filosofia moderna não os usa.

análise do Pensamento Educacional de Platão e Aristóteles e dê suas considerações sobre a influência ou não destes filósofos na Educação atual

A proposta educacional e política de Platão não é absurda, aliás, ele apresenta de forma evidente que há um estreita e necessária relação entre Política, Conhecimento e Educação. Quando sugere o sentido da Educação como Paidéia (Educação integral – corpo e alma), como um meio de construção de uma república ideal, sedimentada no Bem, no Justo e no Belo, ele dá um caráter muito parecido com o que entendemos de educação hoje. Platão aponta uma perspectiva que ainda alimenta a mística da educação como promoção e qualidade do ser. Ou seja, uma coletividade justa e voltada para o bem nasce de um processo em que os indivíduos são educados para a construção Justiça, embora ela nem sempre seja fácil de ser conceituada, fundamentada ou mesmo justificada pela argumentação.
Ontologia é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do “ser enquanto ser”, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Enquanto a epistemologia refere se ao conhecer, a ontologia refere se diretamente ao ser em sua essência. Atualmente, diz-se que a ciência pós-moderna possui vocação ontológica. Em vez de interferir nos aspectos externos com o objetivo de fazer da técnica uma extensão do homem a ciência pós-moderna passa a interferir diretamente nas suas características internas, na essência do ser, com o objetivo de remodelá-lo, aperfeiçoá-lo e, até mesmo, em certo sentido, “fabricá-lo

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O método socrático consiste em uma técnica de investigação filosófica feita em diálogo que consiste em o professor conduzir o aluno a um processo de reflexão e descoberta dos próprios valores. Para isso ele faz uso de perguntas simples e quase ingênuas que têm por objetivo, em primeiro lugar, revelar as contradições presentes na atual forma de pensar do aluno, normalmente baseadas em valores e preconceitos da sociedade, e auxiliá-lo assim a redefinir tais valores, aprendendendo a pensar por si mesmo.
 Para a Maiêutica o conhecimento está latente no homem,sendo apenas necessários criar condições para que ele passe da potência ao ato,aflore na espécie de recordação reminiscência.Educar no sentido verdadeiro e superior.Educação vem do latim -educere-,literalmente trazer  para fora,sobressair,emergir do estado potencial para o estado de realidade manifestada..
 Fato que não tem acontecido na educação atual,onde o aluno não que mais pensar e racionar para chegar as suas conclusões quer receber tudo mas mãos tudo pronto
O  método  “pedagogizador”  está relacionado a  instrução do aluno, onde ele reproduz o conhecimento, aplica técnicas para que ele seja treinado. Esse modelo tem sido um dos maiores desafios contemporâneos e seus críticos buscam   superá-lo .Seu suporte é a consideração de que há dois fatores estanques em todos os processos em que algum tipo de conhecimento seja requerido: um sujeito de conhecimento de um lado, e uma realidade a ser conhecida de outro. A conseqüência para a educação, bem como em termos de propostas pedagógicas, é a restrição à aplicação de técnicas a um sujeito, o aluno, tratado como objeto a ser conhecido e treinado. Em contraposição, propomos analisar um modelo calcado na intersubjetividade, mais apto a conduzir para a educação, entendida num sentido construção de pessoas emancipadas, criativas, autônomas. Chamamos este modelo de “modelo educacional”. Mas não consideraremos que diálogo, intersubjetividade, modelo comunicativo, etc., bastem. Será ainda preciso mostrar seus pressupostos teóricos, as implicações decorrentes, e principalmente, como ele pode ser aplicado, aliviando as dificuldades pelas quais passa nossa sociedade, sendo o papel da educação central para compreender essas dificuldades e propor mudanças.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O Racionalismo é uma doutrina que surgiu na era de 1300 antes de Cristo. Os filósofos racionalistas utilizaram a matemática como instrumento da razão para explicar a realidade.
            O racionalismo pode ser definido como uma corrente filosófica que teve início com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a ideia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas como racionalismo.
            Ele é a corrente central no pensamento liberal que tem por objetivo estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins. Esses fins são postulados em nome do interesse coletivo, que é a base do liberalismo e que se torna também a base do racionalismo.
            Com a ideia do interesse coletivo é eliminado os conflitos de interesse existentes na sociedade, uma vez que ele afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que esta não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento.

            O Empirismo é uma doutrina que reconhece a experiência como a única fonte válida de conhecimento, em oposição à crença racionalista, que se fundamenta em grande parte na razão.
            O empirismo revelou-se na filosofia grega sob a forma sensualista, elegendo como seus representantes Heráclito, Protágoras e Epicuro. Na Idade Média seu mais significativo adepto foi Guilherme de Occam, que manifestou-se  então por meio do nominalismo, cuja tese central é a não-existência de conceitos abstratos e universais, mas apenas de termos ou nomes cujo sentido seria o de designar indivíduos revelados pela experiência.
            O empirismo moderno tem como seus principais representantes John Locke, Thomas Hobbes, George Berkeley e David Hume.
            Com o empirismo surgiu uma nova e transcedental etapa na história da filosofia, tornando possível o aparecimento da moderna metodologia científica. Já o Criticismo kantiano surge no século XVIII, na confluência do racionalismo, do empirismo e da ciência física-matemática. Seu percurso  histórico está marcado pelo governo de Frederico II, a independência americana e a Revolução Francesa.
            O ponto de partida do Kantismo é o problema do conhecimento, e a ciência, tal como existe. A ciência se arranja de juízos que podem ser  sintéticos. Os juízos analíticos são fundados no princípio de identidade, o predicado aponta um atributo contido no sujeito. Tais juízos independem da experiência, são universais e necessários. Os sintéticos, a posteriori, resultam da experiência e sobrepõem ao sujeito no predicado, um atributo que nele não se acha previamente contido  sendo, por isso, privados e incertos

D22-EDO1 HIOLANDA

Mito é um termo usado de forma pejorativa para descrever alguma situação de crenças culturais. È uma narrativa usada de forma simbolica que procura explicar uma certa realidade a qual diz ser verdadeira. O mito hoje ja é um termo não muito fundamentado falando nos tres ambitos fundamentais da sociedade: religião e ciência.
        O termo mito na cultura ocidental, surgiram com a necessidade que os homens tiveram, nos primórdios,  de compreender o mundo e a si mesmos e comunicar isso aos demais membros de suas respectivas tribos. Com isso, pode-se afirmar que “os mitos possuíam uma função extremamente importante nas sociedades primitivas, pois explicavam os aspectos essenciais da realidade, tais como a origem do mundo, o funcionamento da natureza e dos processos naturais, assim como os processos interiores do próprio homem, juntamente com seus valores básicos. A narração mítica conta, por exemplo, como começou o mundo, como foram criados os seres humanos e os animais e a origem de certos costumes e formas das atividades humanas.
      Quase todas as culturas possuem ou possuíram mitos algum dia e viveram de acordo com eles.
Os mitos diferenciam-se dos contos de fadas por referirem-se a um tempo diferente do tempo comum (contos tradicionais). A seqüência do mito é extraordinária, desenvolvida num tempo anterior ao nascimento do mundo convencional. Como os mitos se referem a um tempo e um lugar extraordinário, bem como a deuses e processos sobrenaturais, têm sido considerados aspectos da religião.
Porém, como sua natureza é integradora, o mito pode iluminar muitos aspectos da vida individual e cultural.

        Desde os primórdios da cultura ocidental, o mito apresenta um problema de significado e interpretação que tem gerado discussões sobre o valor e a importância da mitologia.